terça-feira, julho 04, 2006

PRESIDENTE INELEGÍVEL

"O povo pensou ter escolhido o salvador da pátria, mas, na verdade, elegeu o exterminador do futuro do Brasil”.

“O ex-governador de Goiás, Marconi Perillo, confirmou na Polícia Federal, que avisou pessoalmente o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre a existência do chamado mensalão”.

Esta notícia, que não é absolutamente um furo jornalístico, se mistura com outra que reflete o lamento do Ministro Marco Aurélio Mello (TSE) fazendo referência aos 2900 nomes autores de desvios de verbas públicas investigados pelo TCU, mas com condições “legais” de lançarem candidaturas nas próximas eleições.

Nosso país efetivamente virou um grande puteiro da política onde tudo pode se fazer com o povo, que está sendo seduzido pelo assistencialismo irresponsável e inconsequente do desgoverno petista através da sua bolsa-família-preservação-da-pobreza, em troca de um prometido emprego justo e digno, e aceitando ser seviciado diariamente pela prostituição das relações públicas-privadas.

Por fora, correm os 40 ladrões denunciados pela Procuradoria Geral da República que não quis dar o nome do Ali-Babá com medo da convulsão social no país pelo reconhecimento oficial de que o protetor dos excluídos mentiu para mais de 52 milhões de cidadãos, praticando um estelionato eleitoral digno de destaque na história das nações.

Enquanto isso, a dupla D-W está sendo apontada por denúncias divulgadas na Internet como mentores-parceiros da promoção da maior rede de televisão do país na sua “loteria do celular”, que está sorteando carros e computadores durante a copa. Fala sério! Peguem o celular e não mandem torpedo não! Liguem para o número do telefone disque-denúncia e gritem pega-ladrão! Talvez agora, pelo vergonhoso fracasso do Brasil na Copa do Mundo, os cidadãos mais conscientes do nosso país possam lembrar de nossa bandeira, não pela paixão ao futebol, mas pelo patriotismo que todo brasileiro deveria ter no momento em que seu país está caminhando para um mergulho sem volta no pântano da corrupção no poder público protegida pelo corporativismo mais sórdido que se possa imaginar.

É absurdo o imobilismo e a passividade da sociedade brasileira diante da possibilidade da reeleição de um homem que, por tudo o que não fez, deveria ser defenestrado da vida pública por absoluta incompetência, e por tudo o que fez, deveria ser destituído junto com sua equipe desse desgoverno espúrio que está conseguindo destruir qualquer referência de ética e moralidade pública na condução do país, e nos empurrando na direção de um “Estado Comunista de Direito”.

Como reeleger um Presidente, que a par das sistemáticas, redundantes, evidentes e óbvias denúncias de prevaricação, lesa-pátria e corrupção em seu desgoverno tem, conforme noticiado na mídia, a seguinte estatística (base = 15 de maio) de “dedicação” ao nobre trabalho de ser Presidente da República:

- 40 meses de desgoverno, com uma média do “nascimento” de um participante da organização criminosa denunciado pelo Procurador Geral da República por mês;

- 102 viagens pelo mundo a bordo do Hotel Aerolulla cinco estrelas, com uma média de quase três viagens por mês;

- 283 viagens pelo Brasil a;

- 382 dias fora do país desde a posse;

- 682 dias fora de Brasília desde a posse;

- 984 dias fora do Palácio em 1201 dias de presidência representando 81,9% de ausência de sua mesa de trabalho.

Deve ser esse seu álibi ao dizer que nada viu, nada ouviu, nada leu (isso a gente até entende) e nada sabe do que se passava em frente de sua sala de “trabalho”.

Enquanto o babaca do cidadão comum paga também essa conta dos “banhos quentes” a bordo do palácio-voador – incluindo as faturas dos milhões gastos através dos cartões de crédito corporativos dos acólitos do príncipe – trabalhando mais de 5 meses por ano e mais de 10 horas por dia para sustentar um Estado perdulário com síndrome de elefante corrupto e corporativista, o presidente demonstra, com sua ausência da mesa de despachos, estar perseguindo um recorde de “nunca ter se sentado em sua luxuosa sala do Palácio do Planalto para estudar os problemas nacionais, que dirá para trabalhar em prol do futuro do nosso país”, delegando suas responsabilidades para o politburo do seu partido de governo e os “notáveis” da base aliada, ficando apenas disponível para assinar os projetos comprados com os mensalões, e as medidas provisórias típicas de um desgoverno que não tem competência administrativa e política, nem um Parlamento digno para discutir projetos, que não sejam corporativistas ou politicamente prostituídos.

Diante do caos da corrupção, da apatia da cidadania, e da falência de valores morais e éticos, somos obrigados a sugerir à Justiça Eleitoral colocar quatro urnas de votação eletrônica em cada seção eleitoral: uma normal com a bandeira do Brasil para uma minoria de cidadãos conscientes do crime que está sendo cometido contra o futuro do país; uma com a estrela vermelha, para os comunistas, fascistas, elites dirigentes, grandes empresários, banqueiros, e outros “esclarecidos amantes” ou cúmplices do lulismo predador do Estado Democrático de Direito Social; uma com enormes orelhas de burro feitas com papelão e grudadas em suas laterais para os votos do movimento apartidário ou do voto nulo; e a última com o retrato do retirante para os votos dos sem consciência crítica, esta dando direito a um ticket-bolsa-família-especial. Vai dar Lulla na cabeça! E o Brasil que se exploda!

Esqueçam a ironia das urnas e pensem seriamente no que está acontecendo no nosso país. Não é isso mesmo? Que vergonha! Como podemos permitir que façam isso com o futuro dos nossos filhos e de suas famílias?
Geraldo Almendra