quinta-feira, fevereiro 11, 2010

MAIS UMA ESTRELA

por WWW.FORTALWEB.COM.BR/GRUPOGUARARAPES

Acaba de ganhar mais uma ESTRELA o Excelentíssimo Senhor
General de Exército - MAYNARD MARQUES DE SANTA ROSA.
A quinta estrela representa a ALMA VIVA DO EXÉRCITO BRASILEIRO,
que não sabe se curvar diante dos poderosos e dos sem caráter.

O General SANTA ROSA acaba de ser demitido pelo Ministro da Defesa
por ter sabido defender a honra das Forças Armadas
e não aceitar que Elas sejam humilhadas perante a Nação.

Em nota de seu gabinete, de maneira elegante e objetiva defendeu a VERDADE
e por esta razão é demitido do cargo de chefe do Departamento Geral do Pessoal.

O GRUPO GUARARAPES lá estará presente, quando o general Santa Rosa
deixar o Quartel General do Exército de cabeça erguida e olhando no seu ombro a quinta estrela da dignidade.

Pode ficar certo de que o Exército de hoje é o mesmo Exército de ontem:
É composto de homens livres e abomina os chefes sem caráter,
falsificadores de leis e Constituições e se amesquinham na chafurdagem
da política de campanário e bem própria dos sacripantas e desprezíveis.

General Santa Rosa. Vossa Excelência é o mesmo OSÓRIO,
que se engrandeceu quando apontou para o horizonte e afirmou;
"É FÁCIL COMANDAR HOMENS LIVRES,
BASTA APONTAR O CAMINHO DO DEVER".

ESTAMOS DE PÉ E EM CONTINÊNCIA!
APRESENTAR ARMAS AOS CHEFES DIGNOS E QUE HONRAM A FARDA!

SUSTENTAR O FOGO QUE A VITÓRIA É NOSSA!

GRUPO GUARARAPES com a assinatura dos 2.236 componentes.

GENERAL TORRES DE MELO
COORDENADOR GERAL


2010 SERÁ UM ANO DE LUTA. VAMOS LUTAR

O show e o projeto poder!

por Rolf Kuntz*

Boneca de ventríloquo? Nem sempre. Nenhum ventríloquo, a não ser por gozação, teria chamado Governador Valadares de Juiz de Fora duas vezes na mesma visita. Nem teria mencionado o ambiente como "ameaça ao desenvolvimento", especialmente em Copenhague durante a conferência do clima. Também não teria respondido a uma repórter de forma truculenta, usando com ar de superioridade a expressão "minha filha". Tudo isso é Dilma Rousseff na sua mais autêntica expressão. O problema não é falta de carisma nem de liderança. A escassez é de atributos mais básicos. Também é puro Dilma Rousseff o desafio lançado na terça-feira: "Se quiserem, vamos comparar número por número, obra por obra, casa por casa, escola por escola, emprego por emprego."

Partindo de Lula, esse desafio seria apenas mais uma esperteza, rasteira como tantas outras. Na boca da ministra, ganha um tom diferente: ela parece acreditar na relevância e no valor informativo desse confronto de números e de obras. Também essa crença é indicativa do padrão da Mãe do PAC.

A comparação relevante é outra, mas não é assunto para palanque nem proporciona grande novidade ao público razoavelmente informado. O crescimento econômico do período Lula simplesmente não teria ocorrido sem o governo anterior - de fato, sem os dois governos anteriores.

A economia brasileira foi reformatada entre 1994 e 2002. Nenhum avanço teria ocorrido a partir de 2003, se não se tivesse eliminado a hiperinflação e não se houvessem criado as bases para uma política monetária eficiente e para um controle maior das contas públicas.

Tudo isso é bem conhecido e realizações desse tipo não são comparáveis com números de obras e de empregos. São condições para a execução sustentável de programas de obras e de criação de empregos.

O presidente Lula sabe disso. Evita reconhecê-lo, mas poderia ter contado essa parte da história à ministra Dilma, para instruí-la um pouco mais sobre os fatos. Ela tem um diploma de economista e essa conversa poderia trazer-lhe sugestivas lembranças da vida escolar.

Foram cometidos, é claro, alguns erros graves no governo de Fernando Henrique Cardoso. A valorização cambial prolongada foi um desses equívocos. Funcionou como âncora dos preços durante algum tempo, mas acabou prejudicando o equilíbrio externo. Economistas do governo confiaram demais na poupança estrangeira como fator de crescimento e o fizeram no pior momento, num mundo cheio de turbulências.

A crise cambial de janeiro de 1999 foi o preço desse erro. Mas a recuperação foi rápida e as inovações implantadas no mesmo ano - câmbio flutuante e metas de inflação - tornaram-se elementos essenciais da política econômica, juntamente com o compromisso do superávit primário. O presidente Lula manteve esse conjunto de instrumentos. A Lei de Responsabilidade Fiscal, aprovada em 2000, e a disciplina imposta a Estados e municípios, quando suas dívidas foram renegociadas nos anos 90, completaram o balizamento da política econômica.

Inovações desse tipo foram imensamente mais complicadas, em termos técnicos e políticos, do que qualquer realização a partir de 2003. Além do mais, a abertura da economia brasileira, no começo dos anos 90, a privatização de atividades típicas de mercado e a modernização da política do petróleo aumentaram a eficiência e a competitividade da produção. O sucesso do governo Lula - e isso inclui a redução da pobreza - foi um desdobramento dessas mudanças.

Quando se examina a história recente a partir desse ponto de vista, fica evidente o absurdo da comparação de obras e números, embora também os avanços na redução da desigualdade e na universalização do ensino fundamental tenham começado bem antes de 2003. As séries históricas do IBGE não deixam dúvida quanto a isso.

Alguns dos petistas mais articulados, como o recém-eleito presidente do partido, José Eduardo Dutra, falam em continuidade, prometem a manutenção das bases de uma economia saudável e desafiam os tucanos a detalhar seus planos de mudança. Esse é o desafio sério, não o da comparação estapafúrdia proposta pela ministra Dilma Rousseff. Mas o presidente Lula escolheu a ministra como candidata, embora nada, em seu currículo administrativo ou político, a recomende para o cargo. Que plano de poder dá sentido a essa escolha? Eis um tema de reflexão para o eleitor preocupado com a democracia.

*Rolf Kuntz é jornalista

quarta-feira, fevereiro 10, 2010

Carta do General Santa Rosa

"A COMISSÃO DA “VERDADE”

A verdade é o apanágio do pensamento, o ideal da filosofia, a base fundamental da ciência. Absoluta, transcende opiniões e consensos, e não admite incertezas.

A busca do conhecimento verdadeiro é o objetivo do método científico. No memorável “Discurso sobre o Método”, René Descartes, pai do racionalismo francês, alertou sobre as ameaças à isenção dos julgamentos, ao afirmar que “a precipitação e a prevenção são os maiores inimigos da verdade”.

A opinião ideológica é antes de tudo dogmática, por vício de origem. Por isso, as mentes ideológicas tendem naturalmente ao fanatismo. Estudando o assunto, o filósofo Friedrich Nietszche concluiu que “as opiniões são mais perigosas para a verdade do que as mentiras”.

Confiar a fanáticos a busca da verdade é o mesmo que entregar o galinheiro aos cuidados da raposa.

A História da inquisição espanhola espelha o perigo do poder concedido a fanáticos. Quando os sicários de Tomás de Torquemada viram-se livres para investigar a vida alheia, a sanha persecutória conseguiu flagelar trinta mil vítimas por ano no reino da Espanha.

A “Comissão da Verdade” de que trata o Decreto de 13 de janeiro de 2010, certamente, será composta dos mesmos fanáticos que, no passado recente, adotaram o terrorismo, o seqüestro de inocentes e o assalto a bancos, como meio de combate ao regime, para alcançar o poder.

Infensa à isenção necessária ao trato de assunto tão sensível, será uma fonte de desarmonia a revolver e ativar a cinza das paixões que a lei da anistia sepultou.

Portanto, essa excêntrica comissão, incapaz por origem de encontrar a verdade, será, no máximo, uma “Comissão da Calúnia”.

Gen Ex Maynard Marques de Santa Rosa"

segunda-feira, fevereiro 08, 2010

O eixo da insanidade

por Nelson Motta

Como uma tendência da vontade popular e esperança de progresso, em vários países da América Latina a esquerda está no poder. Mas há esquerdas e esquerdas, como no PT. Brasil e Chile, e os não esquerdistas México, Colômbia e Peru, mostraram que a estabilidade, a democracia, o respeito à Constituição e aos contratos, permitiam manter e ampliar políticas que levam ao desenvolvimento econômico e à diminuição da pobreza. E atraem investimentos internacionais.

Mas Chávez não acredita nisso. Acha que pode atropelar a lógica, a ética e a matemática, e transformar a Venezuela em um Cubão. Com seu petróleo e meia dúzia de países pequenos e atrasados - de grande só a Bolívia, que é atrasadíssima - criou sua aliança bolivariana pelo socialismo, a Alba, onde manda e desmanda.

A Nicarágua sandino-bolivariana vai muito mal. E a vizinha Costa Rica, muito bem. Por que será? Cuba continua racionando comida, energia e liberdade, sem a menor esperança de alívio. A tentativa de bolivarizar Honduras deu no que deu.

Na Argentina, os Kirchner, que receberam maletas com milhões de dólares de Chávez para a eleição de Cristina, perderam a maioria no Congresso e enfrentam uma grave crise econômica, sufocados pela dívida externa e pelo ambiente de confronto que criaram com a mídia e a oposição.

Evo, coitado, foi reeleito, deu mais poder aos indígenas, mas sem dinheiro nacional ou internacional, a Bolívia vai continuar vivendo de coca e gás.

Rafael Correa não é um boçal como Chávez: formado em Economia nos Estados Unidos, conhece por dentro o sistema que quer mudar. Gosta de uma bravata, mas se mostra mais civilizado e menos autoritário na sua ação política. Mas, sem investimentos, o Equador não cresce.

Qualquer idiota sabe que as chaves do desenvolvimento - capitalista ou socialista - são investimentos maciços em educação e infraestrutura. E quem vai investir em países que odeiam o capital e não respeitam contratos, em nome da pátria, do socialismo ou da muerte?

Como num Rei Lear de sombrero, são cegos guiados por loucos. Em vez do socialismo do século 21, Chávez criou o eixo da insanidade.